Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
O Museu da História dos Judeus Polacos inagurou hoje a versão inglesa do seu website.
Das galerias com as exposições permanentes deste futuro museu destacamos «O Holocausto dos Judeus Polacos 1939-1944» onde constará vária documentação, relacionada com os guetos de Varsóvia e Łódź e de outras cidades polacas e utilizada para mostrar a vida e morte de milhões de judeus polacos e europeus, antes e durante as acções de extermínio em massa. Nesta galeria estão presentes objectos que representam essa época mas não os horríveis eventos. Ali é proposto uma mostra das situações extremas e dos trágicos momentos que afectaram vítimas e testemunhas dos dois lados do muro.
Quarta-feira, 27 de Junho de 2007
Situado na Rua do México, 90 - 1º, no Rio de Janeiro, este museu possui um acervo documental constituído por mais de 300 obras sobre o Holocausto, depoimentos de sobreviventes, roupas e objectos como se pode comprovar pela consulta do seu site.
Sexta-feira, 15 de Junho de 2007
Objectivo do MVASM
Concretizar a Investigação histórica sobre Aristides de Sousa Mendes e o correspondente contexto histórico.
Identificar, o maior número possível, das 30.000 pessoas salvas por Aristides e seus descendentes.
Colocar Portugal na Rede Internacional do Holocausto, devido à acção de Aristides de Sousa Mendes.
Promover a figura de Aristides de Sousa Mendes, ao possibilitar o conhecimento e o acesso ao conhecimento, de uma grande figura Nacional e Mundial – Aristides de Sousa Mendes que, em condições muito adversas, salvou cerca de 30 000 vidas. (Há semelhança de Oskar Schindler, Aristides poderá ser considerado o Schindler Português. Schindler que salvou na II Guerra Mundial cerca de 1 200 vidas tornou-se mundialmente famoso, através do filme de Steven Spielberg)
Divulgar este Património Imaterial Nacional, é cumprir de uma forma pioneira – através da utilização das Novas Tecnologias - uma função social e pedagógica da maior importância e actualidade.
Possibilitar que, a qualquer hora, em qualquer lugar do globo, qualquer um possa conhecer o Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes e Portugal.
Construir as bases para um Centro de Documentação, que poderá ser concretizado numa exposição, num documentário e até na futura Casa-Museu, criando-se assim, uma relação directa e optimizada de custos/ execução.
Domingo, 27 de Maio de 2007
Quarta-feira, 11 de Abril de 2007
Em Seattle, EUA, Akiva Kenny Segan dirige o International Shoah Art Museum, um projecto de sensibilização educacional através da arte que mobiliza vários artistas para a realização de workshops nas escolas.
Terça-feira, 10 de Abril de 2007
Muro com os nomes dos judeus deportados da França para os campos de concentração nazisEspaço em memória das vítimas do Holocausto em Paris quer sensibilizar as novas gerações para a perseguição e extermínio dos judeus da Europa durante a Segunda Guerra.
O Memorial do Mártir Judeu Desconhecido e o Centro de Documentação Judaica Contemporânea (CDJC) criaram o Memorial da Shoah, inaugurado em Janeiro de 2005, no bairro histórico de Marais, em Paris. A ideia do projecto é "multiplicar as iniciativas de sensibilização dentro de um difícil contexto nacional e internacional".
Documentação do Holocausto
O histórico do memorial revela a importância do novo espaço de reflexão sobre a Shoah, em França. Foi em Abril de 1943, três anos após a invasão da França pelos alemães, que Isaac Schneersohn reuniu em Grenoble 40 representantes da comunidade judaica, para criar um centro que começasse a reunir provas da perseguição nazi, a fim de se poder exigir justiça após o término da guerra.
Cinco meses depois, o CDJC teve que interromper suas actividades perante a crescente pressão nazi. Os seus fundadores passaram a actuar conjuntamente com a Resistência Francesa. Durante os combates pela libertação da França, Schneersohn e o seu grupo conseguiram manter em Paris os importantes arquivos do regime de Vichy e da ocupação nazi, como os da embaixada da Alemanha na capital francesa, do Estado-Maior, da Delegação-Geral do governo de Vichy e sobretudo grande parte da documentação do serviço anti-judaico da Gestapo.
Provas para Nuremberga e contra Barbie
Após o fim da guerra, o Centro organizou os seus arquivos e começou a divulgar dados sobre o Holocausto através de uma editora própria e da primeira revista sobre a Shoah, Le Monde Juif (O Mundo Judeu), antecessora da Revue d'histoire de la Shoah (Revista da História da Shoah).
Fundamental também foi o papel do CDJC durante o processo de Nuremberga. Com base nos seus arquivos, os juristas conseguiram reconstruir a participação de diversos responsáveis e cúmplices da solução final na Alemanha, na França e em Israel. Durante a década de 80, o CDJC forneceu à Justiça francesa um documento que viabilizou a acusação de Klaus Barbie, chefe da Gestapo em Lyon, por crime contra a humanidade.
Consciencialização das novas gerações
Em 1956 foi inaugurado um espaço em memória às vítimas da Shoah, o Memorial do Mártir Judeu Desconhecido, concebido pelo CDJC seis anos antes e construído num terreno doado pela prefeitura de Paris. Foi ali que o CDJC se instalou, gerindo um espaço duplo de pesquisa e memória com a iniciativa prioritária de sensibilizar as crianças e jovens para a história do extermínio dos judeus na Europa. Foi sobretudo esta meta pedagógica que levou ambas as instituições a planear, em 1997, a sua fusão no Memorial da Shoah.
O Memorial, que abriu as suas portas exactamente 60 anos após a libertação de Auschwitz, inclui uma exposição permanente sobre a Shoah e o destino dos judeus na França e na Europa durante a Segunda Guerra, além de auditório, espaço para exposições temporárias e eventos educacionais, livraria, centro de documentação, espaço multimédia e salas de leitura.
Rosette Klajman aponta o nome de sua mãe, Micha, gravado no Muro dos Nomes, no Memorial da ShoahA cripta do Memorial é um lugar de recolhimento em memória das vítimas de Auschwitz e do gueto de Varsóvia. Com o Muro dos Nomes, presta-se homenagem individual a todos os judeus deportados da França. O Memorial da Shoah situa-se num local simbólico, o bairro de Marais, onde a comunidade judaica parisiense – ali instalada há nove séculos – desenvolveu o comércio e o artesanato, acolheu os refugiados dos primeiros pogroms no Leste Europeu e foi em grande parte deportada para os campos de concentração nazis, de onde poucos retornaram.
Mémorial de la Shoah
17, rue Geoffroy-l'Asnier - 75004 Paris - France
Téléph.: 01 42 77 44 72 - de l'étranger: 0033 1 42 77 44 72
Fax: 01 53 01 17 44 - de l'étranger: 0033 1 53 01 17 44