Domingo, 15 de Abril de 2007
Na véspera do Yom Hashoa, jornada nacional em memória dos 6 milhões de judeus mortos nos campos de concentração, um relatório do Fundo de assistência aos sobreviventes da Shoah revela que um terço dos últimos sobreviventes vivem no limite da pobreza. Cerca de 80.000 sobreviventes sofrem de problemas dentários, auditivos, visuais ou emocionais acima da média geral da população. Até ao momento o governo só se ocupou de metade destes casos. Ontem, à noite, centenas de manifestantes reuniram-se em frente ao museu de Telavive para sensibilizar o governo para esta preocupação. Uma dos participantes, a deputada trabalhista Colette Avital – que já ocupou o cargo de embaixadora de Israel em Portugal – declarou: «Iniciámos uma luta sem compromisso para que o governo aprove a lei para os sobreviventes da Shoah».